A Fabulosa Espera de Anne Marie

Variações aleatórias entre o muito bom e o muito mau... mutações emocionais constantes... o paradoxo da normalidade

dimanche, juin 18, 2006

Controlo remoto!

Há uns tempos pensava que não ia conseguir estar com mais ninguém na minha vida. Timidez, moralidade infantil, vergonha, insegurança, medo, sei lá... muitas coisas mesmo. E criei uma fortaleza emocional que só podia ser transposta por algo que eu soubesse exactamente como controlar. Tive devaneios hipercontroladores. A ideia de que podia definir tudo o que desejo para mim... mas depois faltava qualquer coisa. Resolvi então ser mais tolerante, experimentar ser mais simples, mais livre...

Agora sinto tudo em fast-foward. Estou perdida e perdi o meu comando para utilizar os play, slow, repeat, mute, stand-by e stop quando me apetece, por puro deleite, sem me deparar com problemas existenciais como o de, estupidamente, magoar o outro.

Antigamente era mais fácil. Quando era simplesmente auto-centrada. Agora já nem sei o que sou...

4 commentaires:

  • À 09:54 , Blogger DIV de divertida a dit...

    Bem vinda "fase de crescimento"...
    hás-de encontrar o ponto de equilibrio (ou talvez não)...
    o importante é nunca deixar de sorrir. acredita! tenho sentido isto com uma intensidade brutal ajuda-me a não ir completamente ao fundo do poço (ou se me sinto lá é por pouco tempo).
    beijocas

     
  • À 16:44 , Anonymous Anonyme a dit...

    É exactamente isso: crescimento. E encontraste sozinha aquilo que eu sempre achei que te faltava, mas não sabia verbalizar: tolerância e simplicidade. Não leves a mal...
    Por outro lado, nunca tinha percebido que o "auto-centranço" era uma "auto-defesa". Sou mesmo burra. Desculpa.
    Força nessa nova etapa de tolerância e simplicidade!
    Bj

    Sis

     
  • À 17:21 , Blogger Anne Marie a dit...

    Ai! Serão estas dores as famosas dores de crescimento? Beijos para as duas!

     
  • À 07:07 , Blogger post-it a dit...

    Pois é amiga, crescer doi!!!

    Quanto ao comando, ainda bem que se perdeu. Quando nos defendemos muito perdemos oportunidades únicas.

    Podemos estar a correr a toda a velocidade para, no final, embater contra uma parede. No entanto, se não o tivessemos feito não teriamos sentido o sabor do vento fresco na cara enquanto corriamos.

    Um beijo grande

     

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