Controlo remoto!
Há uns tempos pensava que não ia conseguir estar com mais ninguém na minha vida. Timidez, moralidade infantil, vergonha, insegurança, medo, sei lá... muitas coisas mesmo. E criei uma fortaleza emocional que só podia ser transposta por algo que eu soubesse exactamente como controlar. Tive devaneios hipercontroladores. A ideia de que podia definir tudo o que desejo para mim... mas depois faltava qualquer coisa. Resolvi então ser mais tolerante, experimentar ser mais simples, mais livre...
Agora sinto tudo em fast-foward. Estou perdida e perdi o meu comando para utilizar os play, slow, repeat, mute, stand-by e stop quando me apetece, por puro deleite, sem me deparar com problemas existenciais como o de, estupidamente, magoar o outro.
Antigamente era mais fácil. Quando era simplesmente auto-centrada. Agora já nem sei o que sou...
4 commentaires:
À 09:54 , DIV de divertida a dit...
Bem vinda "fase de crescimento"...
hás-de encontrar o ponto de equilibrio (ou talvez não)...
o importante é nunca deixar de sorrir. acredita! tenho sentido isto com uma intensidade brutal ajuda-me a não ir completamente ao fundo do poço (ou se me sinto lá é por pouco tempo).
beijocas
À 16:44 , Anonyme a dit...
É exactamente isso: crescimento. E encontraste sozinha aquilo que eu sempre achei que te faltava, mas não sabia verbalizar: tolerância e simplicidade. Não leves a mal...
Por outro lado, nunca tinha percebido que o "auto-centranço" era uma "auto-defesa". Sou mesmo burra. Desculpa.
Força nessa nova etapa de tolerância e simplicidade!
Bj
Sis
À 17:21 , Anne Marie a dit...
Ai! Serão estas dores as famosas dores de crescimento? Beijos para as duas!
À 07:07 , post-it a dit...
Pois é amiga, crescer doi!!!
Quanto ao comando, ainda bem que se perdeu. Quando nos defendemos muito perdemos oportunidades únicas.
Podemos estar a correr a toda a velocidade para, no final, embater contra uma parede. No entanto, se não o tivessemos feito não teriamos sentido o sabor do vento fresco na cara enquanto corriamos.
Um beijo grande
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