A Fabulosa Espera de Anne Marie

Variações aleatórias entre o muito bom e o muito mau... mutações emocionais constantes... o paradoxo da normalidade

dimanche, juillet 09, 2006

Love actually...


(Vi este filme quando o meu casamento ainda era qualquer coisa... ou não... já não me lembro. Só me recordo que o fomos ver juntos e a pé... depois voltámos para casa, só os dois, a noite fria a rodear-nos e uma sensação alegre, possibilidades universais... estávamos bem. Na altura tudo era possível... passaram-se uns anos... dois? três? Não consigo trazer à memória quando foi... no Natal?... talvez no de 2003... é impressionante a minha amnésia relativa aos desamores)

“Love actually..." é um filme desentupidor!

É muito util conhecer filmes “desentupidores" para diversos estados de alma.
Lembram-se do "Steel Magnolias"? Com a Julia Roberts em constante pré-morte, bela e comovente, ainda com sobrancelhas farfalhudas? Um filme "desentupidor - nível melancolia"... um filme muito catártico... usava-o quando estava triste e não conseguia chorar. Mal aparecia a Sally Field no cemitério, com voz trémula-aguda, frenética de desespero e cheia de ranho, eu acompanhava-a na choradeira, tornando o meu quarto num rio salgado... bons tempos de desamorzinhos!

Em relação ao filme de hoje, percebi que é um "desentupidor - nível optimismo cego", voltado para estimular a esperança e a poderosa força do querer. Faz bem ao sorriso! Gostei quando o vi pela primeira vez e agora também! É dos mais felizes que conheço! Sinto-me pateticamente happy quando o vejo! Será porque apresenta momentos românticos, urgentes, improváveis, simples, ingenuamente fortes? Será porque o Hugh Grant-Ministro se apaixona por uma rapariga de coxas enormes? Será dos encontros-desencontros e despedidas de aeroportos?
Bem... provavelmente a razão do meu fascínio por este filme é apenas o meu gosto... o facto de eu ser uma pirosa apaixonada, camuflada pelo sarcasmo... (no fundo, SOU uma pêra doce!).
Na minha fabulosa espera, e mesmo sem esperar nada, continuo a acreditar, ou melhor, intuir que, quando menos esperar, o amor pode mesmo acontecer... sou uma happy girl vacinada com optimismo cego!

2 commentaires:

  • À 09:13 , Anonymous Anonyme a dit...

    Pois eu também vi esse filme, sozinha, que adorei e fartei-me de chorar com o caso do rapaz que amava a esposa do amigo... vá lá saber-se porquê... acho que também sou uma romântica incurável... bjcas

     
  • À 10:31 , Blogger lovely a dit...

    Já vi esse filme, sei lá quantas vezes. Gosto muito de o ver, apesar de no final ficar muito chateada pela ideia apresentada de nós portugueses. Mas é sempre bom, naqueles dias e com um doce a acompanhar.

     

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