Madrugadas azuladas
Esta noite caí da cama... assim, não sei se a dor que sentia das costas passou e transformou-se noutra dor de costas ou o que sinto é a mesma dor de costas agravada... de qualquer modo, depois do duche semi-frio, vou colocar novo emplastro medicinal...
Escrevo na sala com a janela aberta. Cheira-me a maças assadas. Um odor invulgar na minha rua. Será que alguém deixou cair uma maçã e esta, com o calor, tornou-se assada?
Escrevo na sala com a janela aberta. Cheira-me a maças assadas. Um odor invulgar na minha rua. Será que alguém deixou cair uma maçã e esta, com o calor, tornou-se assada?
Sinto-me paradoxal.
Uma imensa alegria por ir conhecer uma pessoa pequenina acabada de nascer.
Uma profunda tristeza por não conseguir conhecer uma pessoa grande que acabo por magoar...
Talvez eu afinal não seja mesmo boa para as pessoas que gostam de mim. Talvez a minha mãe tenha razão quando apregoa que eu não sou pêra doce... flor que se cheire...
Talvez eu tenha de ser proíbida. Talvez tenha de ser multada cada vez que sou vil. Talvez seja necessário instalarem-me um neutralizador de azedume, de sarcasmo, de indiferença.
Talvez tenha mesmo de aprender a gostar naturalmente e sem merdas... quando gosto, sinto que gosto e penso que gosto, mas actuo como uma valente cabra auto-centrada...
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