A Fabulosa Espera de Anne Marie

Variações aleatórias entre o muito bom e o muito mau... mutações emocionais constantes... o paradoxo da normalidade

dimanche, décembre 25, 2005

Happy days, happy heart, happy girl!

Este post é simples. Desde que tenho uma couve roxa no lugar do coração sou mais feliz. Por instinto, porque afinal os vegetais são felizes só porque sim. E eu sinto-me mesmo contente. Por nada de especial, por coisa nenhuma, porque a vida é um milhão de possibilidades mais algumas, porque a liberdade é o melhor que podemos desejar e porque tenho um sorriso a alastrar-se do rosto para o resto do corpo, sentindo já a alegria a fluir para os ombros, para os braços, para os dedos que brincam com o teclado. Porque hoje me apetece dançar e rodopiar, cantar, passear, porque estou histriónica e básica, porque quero tudo e sei que posso ter tudo o que quiser, porque sim. Porque confio e acredito, estou megalómana e pateticamente happy. Um brinde aos happy days da nossa vida! Aproveitar a tão desejada paz de espírito. Porque hoje já é amanhã, hoje já é o futuro de ontem. Porque vêm aí os clichés e não me importo. Porque a vida é bela!!! Ou como diria o Pedro, o Louco "A vida pode ser triste, mas é sempre bela". E é mesmo assim.
Mais feliz que o mail que enviei para mim mesma de Londres, esta é a mensagem que posso passar aos meus amigos: oiçam o vosso querer, os vossos desejos e lutem pela vossa felicidade. As mudanças são complicadas mas isso é um facto, não há hipóteses de mudar sem perder alguma coisa. Mas pensem na apatia de passarem uma vida contida, anulada de sentires, amando porque é conveniente, porque há outras prioridades ou até se gosta bastante da outra pessoa. Não, amar é morrer se não tivermos o outro e eu quero desaparecer do planeta se me faltar este querer imenso. Sim, quero adoecer de amor! Seja ele platónico, unilateral e patético! Descobri que me é impossível viver sem desejar, sem adoecer de amores. "Eu sou a que no mundo anda perdida...", dizia a fabulosa Florbela. "Que se foda todo o amor que não é a entrega total", disse o senhor do seu pé esquerdo. E eu apenas posso dizer que sim, é isso mesmo. Escreveram-se as palavras que me fazem sentido hoje e eu apenas as sinto/cito...

4 commentaires:

  • À 19:39 , Anonymous Anonyme a dit...

    Ce commentaire a été supprimé par un administrateur du blog.

     
  • À 13:07 , Anonymous Anonyme a dit...

    Censura?!!!

     
  • À 14:17 , Blogger Anne Marie a dit...

    Não foi censura, mas estupidez natural...

     
  • À 06:10 , Anonymous Anonyme a dit...

    Brutal! Adorei! Deve ser assim mesmo, mas há alturas em que nos perdemos do que acreditamos. E é preciso cair e estremecer para voltarmos a voar

     

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