Anne Marie e o mundo das tecnologias 1

Confesso que não fui precoce no uso de maquinetas modernas.

Nos últimos anos da faculdade recebi uma prenda fantástica: um bipper.... era isso, não era, bip?! O meu era verde escuro e bonito, foi-me dado por um namorado, agora amigo. Andava com ele para todo o lado (acho que com o P. também) e fazia truques ingénuos para mandar mensagens à borla para outros bips, das cabines telefónicas: uma moeda que nunca caía e que, por milagre, permitia servir de placebo e enganar o telefone público. O bipper tinha uma grande vantagem - podia ser informada, mas não ter de informar. Tinha também um conjunto de números que codificavam mensagens, essas grátis em qualquer parte (acho eu, mas a memória falha mais de uma década passada)... números que pediamos para a telefonista enviar e que chegavam aos nossos bips receptores como uma mensagem standard mas recheada de significados escondidos. Ainda me recordo do 117... porque será?