A Fabulosa Espera de Anne Marie

Variações aleatórias entre o muito bom e o muito mau... mutações emocionais constantes... o paradoxo da normalidade

vendredi, février 09, 2007

Fedra, um café e boa conversa! Viva o Teatro!

Tenho saudades da emoção!
Tenho saudades das pessoas aparte, daquelas figurinhas! :)
Tenho saudades dos delírios conjuntos!
Tenho saudades do palco!
Tenho saudades dos momentos que antecedem a entrada em cena!
Tenho saudades de experimentar outros papéis diferentes de mim!
Tenho saudades dos bastidores em silêncio forçado!
Tenho saudades de ensaios até às quinhentas, dos sonos trocados!
Tenho saudades de mil e um pormenores partilhados, jamais esquecidos!
Tenho saudades da dedicação, da entrega, daquela energia fantástica!
Ui... foi mesmo bom!!!!
E esta boa onda nostálgica surgiu depois de ver a peça (não sei porquê mal amada, porque eu, singelamente, gostei!) "Fedra", no Teatro Maria Matos e de um excelente café conversado!
Fedra
Jean Racine, autoria; Vasco Graça Moura, tradução; Ana Tamen, encenação; Adelina Oliveira, Alexandre Sousa, Beatriz Batarda, Cândido Ferreira, Cristina Bizarro, Kjersti Kaasa, Pedro Carmo e Sara Carinhas, interpretação.
Até 18 de Fevereiro -Qua a Sáb: 21h30 Dom: 17h
Jean Racine é o autor escolhido pelo Teatro Maria Matos para o arranque da sua temporada. A peça Fedra, na recente tradução de Vasco Graça Moura, é encenada por Ana Tamen que confessa o seu fascínio pela “dimensão desmesurada e mortal que a paixão atinge” na tragédia. Escrita por Racine (1639-1699), a partir do texto clássico de Eurípedes, a peça conta o mito de Fedra, mulher de Teseu e rainha de Atenas que se apaixona pelo seu enteado Hipólito. Esse amor proibido, incestuoso, do qual Fedra sente uma enorme culpa, despoleta, quando revelado, uma série de acontecimentos trágicos que culminam no suicídio da rainha.

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