A Fabulosa Espera de Anne Marie

Variações aleatórias entre o muito bom e o muito mau... mutações emocionais constantes... o paradoxo da normalidade

samedi, mai 27, 2006

Ana e os Monstros

A manhã acordou-a com toda a disponibilidade do mundo. Praia e sol eram os seus desejos. O pequeno carro azul levou-a à Praia da Rainha. No entanto, a rapariga não previa este estranho acontecimento: micro-mosquitos a salpicarem a sua toalha verde lima e, pior... enquanto colocava protector solar na sua pele de princesa, os malvados monstros atiravam-se a ela.
Assim, paciente, foi ao mar, mergulhou, chapinhou, voltou à toalha felpuda, deitou-se para ler o livro que trouxera. De facto, tratava-se uma conspiração contra a sua pessoa. O resto do povo sacudia-se com normalidade. Uns monstrinhos não iam perturbar a sua animação de fim-de-semana. Anne Marie, numa atitude solidária e de esquerda, luta ainda durante algum tempo contra as víboras, fingindo que se concentra na leitura ou que, tal como todos os que a rodeiam, sabe conviver com a fauna...
Suporta uma hora de inferno... após este período, dá por encerrada a praia para si. Na próxima só com protector com repelente de bichos.
Enquanto procura a chave do seu bólide, recorda-se da história da princesa e da ervilha...

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