A Fabulosa Espera de Anne Marie

Variações aleatórias entre o muito bom e o muito mau... mutações emocionais constantes... o paradoxo da normalidade

vendredi, décembre 09, 2005

Vinhos, música, conversas e conversas

Pontuação do dia:
Até às 16 horas - 0 points,
Depois das 16 horas - 20 points!
Classificação final:
Tudo aponta para uma esmagadora vitória da tarde-noite vs a manhã-hora do almoço. A manhã começou, como já sabemos, com um ligeiro atraso em relação aos restantes dias, não tendo conseguido recuperar a desvantagem até ao fim da hora do almoço. Mas a tarde foi iniciada com a gratidão de um duche muito quente e, movida pelo desejo das próximas horas, arranjou-se com prontidão, saiu à rua e foi ao encontro de provas. Mal chegou, Anne Marie foi recebida pela sua amiga S. e por champanhe muito bom, tendo continuado com vinhos muito complexos e surpreendentes.
Quase ousando deslocar-se para o Rossio em passos de canguru, AM (utilizo hoje a sigla em homenagem ao espírito de camaradagem presente na competição de partes do dia) encontra-se com sua amiga C. com quem vai a correr apanhar o eléctrico para o brilhante concerto da Marta Hugon (uma voz fabulosa para encantar uma espera). Bom, muito bom, mas o estômago revolto emite informação ao cérebro congelado pelo frio de Anne Marie e após um processo de decisão facílimo, C. e AM decidem ir comer tostas de frango maravilha para o Bairro Alto. Mais conversas sobre a vida, sobre as esperas e os desejos, sobre momentos que podiam ter sido de outra forma ou não, sobre amores e paixões que nos tornaram o que somos hoje (alerta: cliché, cliché)...enfim... conversas de raparigas (meninas já não, senhoras é dramático!).
Anne Marie termina a sua noite a teclar, trocando palavras por entre oceanos e espaços extra-terrestres. Cansada, mas satisfeita, vai dormir! Se todas as esperas forem assim, Anne Marie prefere abandonar-se a um destino esperançado.
Dia de espera de qualidade com o bónus das surpresas e dos pequenos gestos que mimam o seu coração. Feliz, retira as luvas de pele e desliga o computador, desta vez também ele feliz por estar em cima de uma mesa e não na cama com a rapariga (...o que um computador se sujeita, perante uma louca do teclado!, pensa ele... e... como sou um ser pérfido, castigo-o e ameaço-o que vai ficar ligado a noite toda. Ele, já a perder a intensidade, argumenta que assim não descansa e amanhã não funciona bem... Está bem, computador, vou-te desligar agora, mas não sejas parvo, senão eu compro-te um rato foleiro...)
o k, serei uma boa máquina para ti!
(bem, juro-vos que não fui eu a escrever isto)

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