Afinal não morri. Estou viva. Acho que oiço o meu coração artificial-vegetal a dizer "frou-frou" e creio que sou eu que escrevo estas palavras. Abandono então a maleita, o incómodo de ficar em casa três dias, sem energia para nada, com febre, dores de cabeça, ... e mais sintomas que não convém apresentar para manter a postura. Numa palavra: horrível! E o pior de tudo foi que perdi duas coisas (se alguma vez as tive): capacidade de escrever depressa e sentido de humor. Será que tem a ver com a violação do meu frigo pela mãe querida? Quem é que consome becel? Porque é que o congelador não tem espaço para eu pôr camisolas novas (mito urbano)? Porque é que tenho um robe cor-de-rosa? Porque é que tenho bolachas Maria no meu loiceiro azul? Uma coisa que ganhei nestes dias foi a preocupação crescente da minha mãe, pai, tia, sis pelo facto de viver só no meu palácio. Se me acontecer alguma coisa, fino ali mesmo. Que visão tão cliché!!!
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