A Fabulosa Espera de Anne Marie

Variações aleatórias entre o muito bom e o muito mau... mutações emocionais constantes... o paradoxo da normalidade

vendredi, janvier 13, 2006

O meu último dia de férias de 2005

Hoje acordei tarde, já passava das 3 p.m. e tudo o que tinha planeado para fazer nesta última manhã de férias, ainda do ano passado, foi dormido e ultrapassado. Tenho planos para a noite - jantar - filme - prova de vinhos, mas a tarde está em aberto. Tenho imenso trabalho para fazer e motivação mínima. Também sei que devia embelezar a minha casinha, hidratá-la, massajá-la, mas não me apetece. Estou mole e preguiçosa, ainda não tomei banho, não lavei o cabelo. Também tenho fome, e acho que isto de ter um frigorífico transparente não é muito positivo. Acabo por comer qualquer porcaria que vejo na rua, muito mais calórico e artificial. Vou ter de ir às compras. Vou presentear o meu frigo com leite, iogurtes, frutinha, ... mais? ... hum... logo vejo. Agora vou beber mais café...
Quando passei pelo corredor, em direcção à cozinha, olhei para a parede e vi o horrível contador de electricidade que tem de ser alvo de um operação de estética. Ainda não tenho cortinas nas janelas e então na casa-de-banho esta situação torna-se uma tragédia-porno-dramática. E se uma dia for presa por atentado ao pudor?
O meu messenger está com uma epidemia terrível, inicia e desmaia em seguida. Está muito fraquinho... eu até nem tenho posto a webcam... não percebo... vai ter de repousar.
Ainda bem que tenho café, mas café no vazio provoca perturbações internas e eu não quero ficar doente.
É engraçado, estou aqui na sala, sem música, a ouvir de que se queixa a minha casa, para poder ajudá-la, claro. Ela murmura-me que tem frio a partir das 6 p.m., falta-lhe calor humano, ou um aquecedor. Chama-me a atenção para a fuga das formigas, cansadas e engripadas, que abandonaram o meu r/c em busca de melhor futuro na vizinhança.
E eu penso... na minha vida tudo parte, seja porque eu não anfitrio com mestria, seja porque o destino é inevitável, um destino sereno, realista e sem loucuras. E eu, quando é que vou partir? Será que um dia encontrarei energia para sair de Lisboa, abandonar o meu querido País e partir em busca de outros estados de alma?
Enquanto não decido se vou tomar banho, se vou aspirar a casa, pesquiso os supermercados online...
Até já, até logo, até amanhã!
Boas férias!!!

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